Ao propor-mos este trabalho, delimitamos um grupo de 100 pessoas como foco de nosso estudo, esses se encontram em uma faixa etária de 15 a 25 anos. O grupo pesquisado dispunha de 54 mulheres e 46 homens, que se encontravam distribuídos em 4 grandes grupos:
Outro importante ponto que devemos discutir é: Qual a participação dos pais na vida do filho? Até que ponto os pais devem apoiar o filho? Em razão desta indagação, perguntamos ao grupo, quantos deles os pais sabiam a respeito de sua iniciação sexual e qual a posição tomada por eles. Ao analisar-mos os dados retirados do questionário, contatamos que 24 homens disseram que os pais têm conhecimento de sua 1ª vez, e 7 afirmam que não. Agora, se analisar-mos as respostas dadas pelas mulheres, 7 afirmam que sim, que os pais tem conhecimento de que não são mais virgem, porém 11 dizem que não. Se analisar-mos a segunda indagação, perceberemos um outro fenômeno, pois ao perguntarmos qual a posição dos pais ao saberem que o(a) filho(a) teve ou gostaria de a 1ª experiência sexual, 23 homens receberam apoio de seus pais, somente 1 que não. Já as mulheres, 8 delas foram apoiadas em sua decisão e 2 não receberam esse apoio. Observamos, que as mulheres não recebem tanto apoio da família e da própria sociedade no que diz respeito a sexualidade, já, os homens tem esse apoio muitas vezes em razão disso o homens acaba transando de qualquer forma, pois “sabem que receberam apoio”.
Em razão deste distanciamento entre o jovem e a família, questionamos a eles, de quem havia vindo às instruções a respeitos do que fazer e não fazer na primeira vez, e as respostas ouvidas foram diversas. Muitos afirmam que os amigos tiveram uma grande participação; outros que os responsáveis fora os pais observe as respostas dadas por eles.
Por mais que tentemos lutar contra o preconceito e o machismo, estes estam presente em nossa sociedade. A mulher já adquiriu uma série de direitos, que anteriormente não apresentavam como o direito ao voto, a igualdade no mercado de trabalho e até mesmo dentro da família, mas infelizmente ainda resta uma pequena porção de preconceito. Em razão disso, indagamos aos jovens a respeito que qual a posição que apresentavam a respeito da mulher ter sua primeira experiência, e qual a posição a respeito da mulher não casar virgem. Obtemos como respostas, em ambos os casos recebemos uma posição semelhante. No primeiro caso 82% dos entrevistados afirmam que são a favor da mulher trabalhar fora de casa e apenas 12% tem uma opinião contraria. No segundo caso, apresentam a mesma perspectiva, 35% acham que é importante a mulher ser virgem antes do casamento, e 65% julgam desnecessário manter-se essa “tradição”. Outro fato que comprova essa posição um pouco mais liberal adotada pelo jovem, se dá pelas respostas obtidas ao se perguntar o tipo de pessoa que se escolheria para casar, cerca 73% dos entrevistados afirmam que preferem pessoas liberais, que já ingressaram na vida sexual; por outro lado temos aquele que ainda presam pela pessoa conservadora, que ainda é virgem.
Ainda, analisamos outros fatos para considerar-mos se a sociedade mantem uma posição machista e preconceituosa ou se esta começou a deixar de lado esses padrões patriarcais, alguns desses foi o fato da mulher ingressar no mercado de trabalho e de adquirir cargos superiores que anteriormente eram ocupados somente por homens. Perguntamos ao grupo qual a posição que apresentavam a respeito da mulher trabalhar fora do âmbito familiar, obtivemos como resposta que 95% são a favor da mulher trabalhar fora de casa e 5 % ainda mantem um posição contraria. Perguntamos ainda qual a posição que apresentavam a respeito da mulher ser mais bem sucedida financeiramente e profissionalmente do que o homem, e do mesmo modo obtivemos uma posição a favor, 93% dos entrevistados afirmam que isso é totalmente normal e admissível em nossa sociedade e apenas 7% dos entrevistados afirmam ser algo inadmissível.
Para o jovem é muito fácil criticar e discordar dos pais. Nossos pais, quando estavam com a nossa idade eram reprimidos e repreendidos, por nossos avós, e aqueles não aceitavam o que era imposto. Nos dias de hoje, percebemos que nossos pais nos submetem as mesmas táticas e repreensões que eram submetidos por seus pais. Para demonstrar-mos esta realidade, perguntamos ao grupo pesquisado qual seria a sua posição caso tivesse um(a) filho(a) e esse(a) decidisse transar com o(a) namorado(a).Devemos relembrar que 82% dos jovens disseram ser a favor da 1ª relação sexual antes do casamento, ao analisar-mos os dados da pesquisa obtivemos o seguinte resultado:
Para a primeira indagação tivemos a seguinte resposta: 34% das pessoas afirmam que são a favor de abortar, e 66% dizem que não abortariam, pois esta seria uma atitude criminosa. Agora ao enfocar-mos a segunda pergunta, percebemos que a porcentagem de pessoas que declaram ser a favor do aborto reduziu, uma vez que a mãe ou o pai não vê mais o aborto como uma solução, mais sim como um assassinato, pois ao praticá-lo não estará simplesmente não estaram matando um feto mais sim o seu filho.